Reportagem,cartografia dos sentidos

Nome da entrevistada, Maristela Chagas da Silva
Há 42 anos mora no bairro Guarani. Veio do bairro Nova Vista porque pagava aluguel. Na época que ela veio, o bairro tinha muito mato,só tinha trilhas para passar,não tinha água nem luz ,era sisterna e fossa,só havia uma escola na região,que se chamava Grupo Escolar Antônio Clemente, hoje Escola Estadual Antônio Clemente.
Com o progresso do bairro vieram os comércios, linhas de ônibus e outras escolas ,e a pavimentação do bairro. Com a melhoria da região também veio a violência e a insegurança.
O que marcou minha vida aqui no bairro, foi a violência que houve na redondeza, foi o assassinato de uma moça na rua Cambuí, foi uma tragédia.
Participei da fundação da associação do bairro juntamente com Maria Teresa durante treze anos, com muita luta fez a construção do espaço da associação, do posto de saúde, a Escola Hélio Pellegrino ajudou as pessoas carentes para que tivessem o tíquete de leite, distribuição da sopa e a cesta básica.Mesmo depois da morte da saudosa Maria Teresa, Maristela continua a sua luta em prol dos menos favorecidos. É uma pessoa especial, que apesar de sua luta pessoal está sempre pensando no próximo e vivendo com alegria e perseverança.